O Gigante Adormecido

Aquela que já foi considerada a melhor discoteca de Portugal , tem as portas fechadas 9 meses por ano.


É verdade que a Kadoc é um club de Verão, essencialmente, mas não fazer nada para que as coisas mudem também se pode chamar desleixo falta de atitude e ,é certo, de correr alguns riscos.


A Kadoc continua a ter o melhor espaço, quer interior quer exterior, uma localização central no coração do Algarve entre as suas 2 cidades mais cosmopolitas, Albufeira e Vilamoura, e subretudo uma enorme legião de fans espalhados por toda região (num total de 400 mil residentes) sedentos por um espaço mágico que nos leva á loucura durante o Verão e que depois nos abandona nos restantes 9 meses. Assim é dificil ser fiel...


Após o Bluff do último Halloween, estou certo que os responsáveis não irão arriscar muito em breve. Porque não?
Sou da opinião que se a Kadoc se soubesse promover como o fez e muito bem há uns anos atrás, poderia ter a casa muito bem composta aos Sábados. E era suficiente.
Se a Txilofolia em S. Brás, que tem um espaço relativamente grande e consegue sempre encher aos Sábados, por que razão a Kadoc também não encheria?

A sua fama já teve melhores dias, é verdade, mas se terminarem com as famosas festas de Techno que só serviram para afastar os clientes habituais e dar espaço aos arruaceiros, se contratarem grandes DJ`s internacionais como o já fizeram, se apostarem em animação e mais que tudo na divulgação, a Kadoc poderia voltar aos bons velhos tempos. Nós mereciamos.

Este Verão houve novidades. Pela primeira vez uma discoteca do Algarve criou durante todo o mês de Agosto , 4 dias dedicados á comunidade gay.

As Segundas Feiras foram dedicadas às Rainbow Parties, sendo cada dia atribuida uma cor diferente.Parece que a mais concorrida foi a Red, a primeira claro. Nunca ninguém falta a uma inauguração. E se for qualquer coisa onde meta bichas, então é um sucesso.

E porque não repetir se até correu bem?

As festas gays são conhecidas pela animação e pelo colorido que fornecem, e podem ser um motor de alavanca para animar uma casa, fortalece-la e diversificar a clientela.

Erperemos pelo menos que para o ano haja mais e que ao primeiro contratempo não se fechem as portas ou se mudem os amigos, tão ao bom jeito português.